Transformações em Brandemburgo

É vermelha a nossa águia

Como a casca do pinheiro

Ou mesmo como o fogo na floresta?

Para Prussianos e Nazistas a mata só era

Para caça e produção de madeira

Se pode ver esse fantasma entre as árvores

Plantadas em filas, parecem soldados

Grama marrom, musgo cinza

Pássaro não canta no deserto

Ainda estamos serrando o nosso futuro

Quem guardará os guardiões da floresta?

A chuva desaparece

O sol queima o solo

O homem morre com a plantação

Sobrevivemos só com a floresta natural (bis)

A semente cai, o germe cresce

Ora vejo o verde lá ô ô

Toma a mão-cheia de terra

Graças as minhocas e os fungos!

Tô dançando com o lobo, meu irmão

Girando com as lindas borboletas

Cada um mata a sua sede

Na sombra das folhas

Salve toda a diversidade!

O pica-pau bate forte o seu tambor

Na copa o melro faz a melodia

E de palude ascende o coro dos sapos (bis)